EFEMERIDADE DA VIDA
“Pra morrer, basta estar vivo!”; “A vida é passageira”; “A única certeza da vida é a morte”.
Ah!!! Somos tão fortes e donos de nossos sentimentos, no alto de nossa prepotência humana, pensamos que sabemos tudo, que estamos preparados para tudo. Que nada nos abala. Que a morte é algo esperado e, portanto, não surpreendente.
ILUSÃO.
Não temos o domínio de nada. Não estamos diante de um aparelho de TV, cujo controle está nas nossas mãos. Não.
RAZÃO.
Lidar com a perda, com o “não vou te ver nunca mais”, para isso, NINGUÉM está preparado. Não ter tempo de dizer “eu te amo”, “você é muito legal”, “eu te admiro”, “eu te perdoo”. Não ter tempo ou apenas não ter dito?
PERDÃO.
Viver com a certeza de que fazemos o melhor, “como se não houvesse amanhã, porque na verdade não há”; é o hoje que importa. Sermos honestos, generosos, fraternos com todos que passam pela nossa vida.
EMOÇÃO.
Precisamos estar prontos para essa “viagem eterna”. Manter a mala que vamos levar sempre arrumada. Nela não cabem bens materiais, apenas a nossa coleção de amigos e afetos, de boas e confiáveis ações. Paradoxalmente, aquilo que levamos é também o que deixamos…
CORAÇÃO.
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