Meu nome é Valdinéia.
Conheci o Movimento Mães que Oram pelos Filhos a primeira vez assistindo à Canção Nova. Tudo muito lindo! Não conhecia nem a história de Nossa Senhora de La Salette. Depois pude participar do Encontro Paroquial no Riacho Fundo e aprofundar no carisma e orações.
Eu não ia participar desse encontro. Acontece que meu esposo toca e ajuda em algumas Paróquias. Foi indicado por um amigo e convidado para tocar lá num Encontro de mães e aceitou. No dia ele foi cedinho para ajudar no ensaio das músicas. Chegando em casa, foi falando o quanto ficou encantado, que as letras das músicas eram lindas demais e decidiu que ia levar a sua mãe.
No dia do Encontro foi cedo para a Igreja ajudar a montar o som. Minha sogra ficou na nossa casa aguardando a hora de ir. Recebi uma mensagem do meu esposo falando que a Coordenadora do Grupo me convidou também. Eu e minha sogra nos arrumamos e fomos para o local do Encontro.
Por causa das crianças, minha intenção era ficar apenas no período da manhã. Mas com a ajuda da minha sogra ficamos até o final. Foi tão bom que nem vimos o tempo passar. Fomos muito bem acolhidas!
Uma das formadoras apresentou o Movimento e disse que quem tivesse o desejo no coração de levar o Movimento das Mães que Oram pelos Filhos para a sua Paróquia podia procurar o padre para que ele desse a autorização.
Em meu coração ficou a vontade que tivéssemos este Movimento na nossa Paróquia. Cheguei a comentar com a minha sogra que queria ser mais forte nas minhas orações, ajudar mais os outros. Queria que existisse perto da minha casa, não que eu estivesse a frente. Afinal, nunca queremos trabalho para nós, ne?
O Encontro maravilhoso terminou. Fomos deixar minha sogra em casa e no meio das conversas e partilhas, meu marido sugeriu que eu levasse o Movimento para a nossa paróquia. Senti que Deus estava realmente me tocando. Senti o mesmo ardor de quando a formadora nos falou na Igreja. Então falei para ele que nem orar eu sabia e um monte de outras dificuldades e desafios. Não me sentia capaz, não poderia fazer isso sozinha.
Pensei em algumas pessoas, precisava ser uma pessoa de muita fé e muita oração. Umas não deram atenção, outras diziam que o ideal era ser eu a Coordenadora, que me apoiariam, mas eu ainda estava insegura. Colocamos em oração.
Passados alguns dias encontramos mais uma mãe com o mesmo desejo: “ter o Movimento das Mães que Oram pelo Filhos em nossa Paróquia”. E muito felizes, decidimos dar início a abertura do grupo.
O novo pároco aceitou na hora e começamos a divulgação e os preparativos para a abertura do grupo. Em meio a tantas informações, titubeei, fiquei com receio de assinar. Mas, lá no fundo, sentia que se Deus me escolheu para assumir essa missão, então Ele iria me capacitar, porque se Ele escolhe, Ele capacita o escolhido. Pensando assim, com muita fé, fiquei muito feliz por me sentir escolhida e capacitada por Deus. Eu coloquei o pé, Deus haverá de colocar o chão.
Fui convidada para participar do encontro na igreja Nossa Senhora de Fátima em Taguatinga Sul. Chegando lá, ouvi a formadora dizendo que tinha estudado e se preparado para aquela formação, mas tinha havido uma mudança e o tema seria sobre missão. E eu senti que tudo que era falado, era para mim, pois ela dizia que a gente precisava se esvaziar e deixar o Espírito Santo tomar conta de nós. Deixar a timidez de lado e se entregar totalmente. Logo eu que sempre me considerei uma pessoa tímida e sem saber falar em público. Então fui falando para Deus! Você está falando é comigo! E para confirmar, a formadora encerrou com a música Ser Missionária. A música que me tocou desde a primeira vez que ouvi. Terminar com essa música, para mim foi a confirmação e comecei a chorar quando ela falava a letra da música e cantava ao mesmo tempo. “Minha missão é ser missionária…” chorei e me emocionei muito, me senti tocada. Se sentir tocada por Deus é quando a gente sente Deus falando com a gente, tocando mesmo, um ser tão pequeno, cheio de miséria, pecado e sente Deus presente, olhando e cuidando. No final, fui falar com as pessoas envolvidas o quanto aquela formação foi especialmente para mim. Que o Espirito Santo tinha organizado tudo para eu assumir o grupo na minha Igreja.
Chegando em casa, assinei os documentos com segurança para dar início ao grupo que já tinha data para começar.
Chegou o grande dia cheio de expectativas de como seria aquele grupo! Tínhamos que montar o grupo de whatsapp. Nas duas primeiras semanas conseguimos que vinte pessoas entrassem. Na terceira estávamos com mais de cem participantes. Iniciamos uma lista para a compra das camisetas e imediatamente já contávamos com quase cinquenta pessoas interessadas. Tudo isso me fez refletir, como as pessoas estavam sedentas de oração.
Por fim o 1º encontro na Paróquia foi maravilhoso! Muitas mães participaram, de lugares e paróquias diferentes. Dava para sentir a alegria delas por estarem ali. Até as que quase não frequentavam a Igreja se sentiram tocadas. Se sentiram bem acolhidas. Eram pessoas muito alegres, se podia sentir a presença de Nossa Senhora em cada uma delas. A felicidade foi tanta que as mães de outras Paróquias saíram falando que precisavam levar aquele Movimento para a Paróquia delas. Fiquei tão feliz! Parecia que estava nas nuvens, já pensava no próximo encontro e queria mais.
Só tenho a agradecer a Deus por tudo que ele fez, faz e vai fazer. Porque como diz a palavra,” tudo que pedimos a Deus com fé, Ele atende”. E eu tenho fé que vou ser atendida. Do modo e no tempo de Deus, acredito e espero.
Muito obrigada!