# AMO SER AMO

Meu nome é Andréa, faço parte do grupo Mães que Oram Pelos Filhos desde 2019, quando o grupo teve início na minha cidade. Atualmente sou coordenadora estadual Virtual Filhos de Goiás. Tenho quatro filhos e minha filha caçula entrou em depressão com 10 anos de idade. Então eu pensei: “A culpa é minha e eu tenho que resolver.” E tentei de tudo que achava que resolveria. Mas não resolveu, então fiquei sabendo pela internet do Movimento AMO e me senti tocada, queria fazer parte mas não tinha nenhum grupo na minha cidade. Até que em março de 2019 precisamente no dia 12/03 houve a primeira reunião do grupo.

Minha filha não estava bem embora fosse completar 21 anos no dia 19 do mesmo mês, estava em tratamento e tinha recaídas. Na madrugada do dia 14 de março quando voltei do quarto dela depois dela dormir Nossa Senhora veio me visitar no meu quarto e me mostrou, eu, minha filha e minha irmã dentro de um furacão muito forte. Minha irmã sempre está comigo. Entendi que entraria em uma tribulação muito grande, tribulação essa que ainda continua. O grupo nesse momento foi e é muito importante na minha vida. Em oração, me coloquei a disposição do Senhor para servir, ele sabia o que eu tinha que aprender. E aprendi com o grupo de mães, logo fui convidada para uma coordenação com certo medo aceitei, me dispus, não podia dizer não.

Uma das primeiras coisas que ELE me ensinou através das orações e depoimentos dos grupos foi silenciar, eu falava o tempo todo debatendo com minha filha, entendi que quem tinha que falar era ELE e não eu, aprendi a colocar-me nas mãos Dele, aprendi que apesar de ser mãe não tenho superpoderes, não posso fazer tudo, mudar a vida de um filho (a) isso é querer tomar o lugar de Deus. Aprendi a adorar com as adorações no grupo, eu não sabia antes. Hoje continuo dentro do furacão mas com Deus, Nossa Senhora e os grupos AMO, tenho conseguido ficar de pé e entender que o tempo de Deus não é o meu e que mesmo com todo amor de mãe que temos, reconhecer que não somos Deus na vida de nossos filhos.

Hoje em meio as tribulações minha filha está bem melhor, mas continua em tratamento e eu esperando com muita fé, pois assim como a Hemorroíssa esperou 12 anos pelo milagre, eu também espero pelo tempo Dele na minha vida. Na coordenação, aprendi a silenciar para ouvir as mães que me procuram e pedir sabedoria para ajudar a cada uma, me coloco como instrumento a ser usado, para dizer às mães o que ELE quer que chegue até elas. Obrigada Senhor, amo ser AMO!

“Sedes perseverantes na oração e pacientes na tribulação” (Padre Leo 13/11/99)

                                                       Andréa Aparecida Avelino de Araújo Gondim

                                                        Coordenadora estadual Virtual Filhos – Goiás