O 1º Encontro Paroquial do Movimento de Mães que Oram pelos Filhos, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Anápolis, foi realizado no dia 15/10. O Encontro contou com a participação de cerca de 50 mães.

Durante a programação foi dado um lindo testemunho de fé e confiança em Deus:
“Casada aos 17 anos. Desde a infância sonhava em ter 10 filhos. Com o tempo, o desejo de uma família numerosa ia crescendo. Em um momento da fase de criança para a adolescência, perguntei à mamãe: o que preciso fazer para ter 10 filhos? Ela com sorriso no rosto em tom de brincadeira disse: precisa se casar cedo, e precisa encontrar um homem louco para querer ter 10 filhos no mundo de hoje. Mamãe brincou, mas meus sentimentos eram, sim, de uma casa cheia de filhos.
Um dia na igreja (Nossa Senhora de Fátima) em 1992 encontrei com meu esposo, troca de olhares e com muito respeito. Iniciamos logo em mais dias o namoro. Tempos depois perguntei a ele quantos filhos ele queria ter. Ele disse-me: quantos Deus enviasse, para começar dez seria um tanto bom. Em seguida, ele disse que teve uma aventura antes de se aproximar de mim. E que moça estaria grávida e disse ser dele o filho. Perguntei a Deus se ela seria parte dos 10 um dia. A resposta veio com tempo. Mas cometemos erros e pecados, me casei grávida e assumimos nossas responsabilidades. Pois os filhos são benção. O pecado nos envergonha, mas os filhos não. O casamento veio aos 17 anos e já tinha uma maturidade e compromisso. Retornando aos braços de Deus Pai que é cheio de misericórdia. Na semana seguinte, a filha do meu esposo veio com a gente morar. Ela tinha 1 ano e dois meses. Parecia viver um sonho encantado, mas os problemas logo vieram. Minha bebê nasceu perfeita, mas dias depois veio a falecer, me deixando um tremendo vazio. Mas precisava continuar e entendi que tudo vem de Deus e tudo deve voltar a Ele. Ela apenas esperou pelo batismo, e retornou a casa Celestial. E temos a certeza que nossa família tem uma santa no céu, “Santa Maria Carolina”. A médica que avaliou disse que nunca mais poderia ter filhos, pois tínhamos uma incompatibilidade de sangue. A tristeza tomou conta, pois um sonho construído estava devastado. Mas Deus sempre com os cuidados extraordinários. Nossa Senhora cuidando dos detalhes, quando voltei ao meu retorno com o obstetra e o mesmo nos tranquilizou dizendo que devia era engravidar logo, pois não traria minha filha de voltar, mas ocuparia o coração para resistir a tantas dores. E que a história de incompatibilidade sanguínea não estava nos exames de pré-natal. A morte da nossa filha nunca foi questionada ou lamentada. Mas foi louvado o Senhor Nosso Deus, pela oportunidade que tive de viver esse amor e ter ela em meus braços. Foi lindo!
Logo engravidei do nosso filho, hoje com 27 anos. Um pouco tempo outra filha com 26 anos hoje. Depois outro filho e assim com espaçamento entre 2 a 3 anos. Na gestação de Ana Caroline, nossa oitava filha biológica e a nona do coração, foi dado nome pelos irmãos para homenagear a irmã Santa. Foi uma gestação tranquila com parto um pouco fora do normal. Pois meu útero veio a abrir antes do momento certo. Onde por insistência do médico em fazer uma laqueadura no pensamento dele me poupar da morte e do sofrimento. Mas Deus tinha outros planos em minha vida.
Em todo momento rezamos, pois Deus nos capacita e entreguemos a Ele tudo o que temos e somos. Não aceitamos a posição do médico e o mesmo se rejeitou a me atender no futuro caso engravidasse novamente. Anos se passaram e quase 6 anos de Ana Caroline estava a caminho João César (também nome escolhido pelo irmão mais velho e ainda deu significado) “João de São João Batista, primo de Jesus humilde”. Na gestação de João César, como meu médico de anos não quis acompanhar, procurei por outro médico, uma vez que já estava em atraso. Pois ao descobrir a gravidez já estava entrando no quinto mês. O médico que atendeu disse que deveria eu diante das circunstâncias passar a gestação deitada em repouso absoluto. Eu discordei porque Jesus sempre olhou por mim. E a gestação já estava chegando ao 5 mês, então seria fácil passar 4 meses de cama caso necessário. Mas eu me sentia muito bem. Com humildade retornei ao meu médico antigo e de confiança e disse que precisava dele para cuidar do bebê, embora ele dissesse que não aceitaria. Ele sorriu e disse que eu seria um exemplo de força, fé e perseverança. Mas esses méritos não são meu. Mas tudo é graça de Deus. O parto de João Cesar foi de todos o mais tranquilo, pois foi todo 100% na vontade e cuidado do Senhor.
Hoje continuamos abertos à vida e à vontade de Deus. Onde Deus tem permissão total de Sonhar em nós. Estamos na segunda geração de nossa descendência e temos um neto lindo de 3 anos, nosso príncipe e uma princesa de 2 meses. Os filhos já são 3 casados. E o que mais acho lindo em minha família é o cuidado que cada um tem com o outro. Cada filho uma promoção de trabalho, automóvel, passeios, alegria, satisfação de cumprir um dever e uma missão que nos foi dada por Deus. Nunca nos faltou o essencial. Deus sempre providenciou. As lutas continuam, pois o céu é a morada que almejamos.
Paz e bem! Nossa Senhora de La Salete, rogai por nós! Santa Maria Carolina, rogai por nós!”

Também contamos com a participação dos pregadores: Regiane (ex-coordenadora), Mônica (atual coordenadora), Marcilene (mãe metodologia) e o Padre Alisson.

Confira conosco um pouco mais da programação desse dia tão especial para mães de Anápolis:

08h00 Acolhida
08h20 Animação
08h30 Oração inicial
08h35 Terço pelos Filhos
09h00 Santa Missa
10h30 1ª Pregação: Livro: Uma Inspiração de Deus – resumo
11h10 2ª Pregação: Livro: La Salette, o Grito de uma Mãe
12h00 Almoço
13h00 Animação
13h15 Conhecendo o Movimento: Carisma, Tripé, Padroeira, Metodologia, Serviços
14h Talk Show
15h00 Adoração ao Santíssimo (intercessão pelos filhos)
15h30 Intervalo
16h00 Partilha
16h30 Perguntas
16h50 Encerramento

Veja alguns registros: