Com a proximidade do Dia das Crianças, os pequenos (e os nem tão pequenos assim) ficam alvoroçados para ganhar os presentes que tanto desejam. A bicicleta sonhada, o “supermega” jogo de última geração, o mais moderno celular… É o mundo material atraindo nossas crianças e jovens. Mas… é ruim? Não, desde que nós encontremos uma forma equilibrada de lidar com essa janela do consumo que se abre dentro de nossas casas.
Equilíbrio. Esse é um desafio que temos de alcançar todos os dias. Na formação da personalidade de uma criança, é fundamental. Não podemos dizer muitos NÃOS, nem dar muitos SINS. Atender ao pedido de um filho, ver os olhinhos brilhando diante do brinquedo que tanto esperou, é uma sensação que não tem preço. Afinal, vivemos pela felicidade de nossos filhos.
Em contrapartida, quantas crianças passarão mais um dia das crianças vendo apenas as outras crianças brincarem? Não podemos mudar o mundo, mas podemos fazer a diferença na vida do próximo que deve estar tão próximo de nós. Transmitir valores cristãos para nossos filhos, fazer com que eles, no exercício da alteridade, sintam a dor do outro e aprendam a compartilhar desde cedo. Podemos e devemos incentivar crianças e jovens a doar; não coisas velhas, quebradas, inúteis, mas, à medida que ganharem algo novo, doar o anterior: brinquedos, sapatos, roupas e toda sorte de objetos, que não há por que terem tantos acumulados, enquanto o menino que brinca na praça só tem um par de chinelo e nenhum brinquedo.
Sermos Igreja no nosso dia a dia é um compromisso da fé cristã, que temos o dever de repassar para nossos filhos, em um processo contínuo de evangelização nos pequenos gestos, nas mais simples ações, e sempre enxergando Jesus em cada um ao nosso redor.
“Evangelize sempre; se preciso, use palavras.” (São Francisco de Assis)