Quando se fala em ansiedade em adultos, as pessoas acham normal, pois entende que eles sofrem pressões de trabalho, financeira ou em várias situações do dia a dia,. Porém podemos observar esta ansiedade como um problema também nas crianças, por características pessoais e como consequências de perdas, traumas ou percepção diante de uma situação conflitosa.
O stress é importante na vida das pessoas, pois, assim como um elástico, porque é uma característica de sobrevivência humana, mas ele se torna ruim, quando arrebentamos o elástico emocional por puxar demais.
As crianças também vivem isso, de uma maneira saudável, como é bom esperar pelo Natal, quantas vezes as crianças perguntam se está chegando no inicio ou no meio do ano, durante uma viagem a pergunta está chegando chega atordoar os pais . Este tipo de ansiedade não precisa preocupar os pais.
Entretanto, eles precisam estar atentos aos sintomas quando percebem que esta ansiedade não é normal, para agirem preventivamente ou o mais cedo possível. Como dica, é importante verificar mudanças de padrão no comportamento da criança, tais como choro, recusa em ficar sozinha ou com alguém estranho, preocupação excessiva com algo, medos exagerados, e mudanças de hábitos alimentares, ou de voltar a fazer xixi na cama ou na calça. Nestes casos é necessária a intervenção dos pais e dependendo do caso de um profissional.
O objetivo da intervenção é detectar as causas, entender a forma de pensar diante da situação vivida, oferecer ajuda e mostrar que podem contar sempre com o apoio familiar.
Existem causas reais de ansiedade tais como: separação dos pais, morte de entes queridos, troca de escola ou de cidade que impactam e interferem no desenvolvimento da criança. Muitas vezes, com o intuito de preservar não as crianças não as deixam viver o luto da perda adequadamente, mais tarde aparece com sintomas de ansiedade.
A postura dos pais é altamente impactante comprometedora tanto na solução ou quanto no agravamento do problema, o dialogo nesta hora é fundamental, como também, nas situações de mudanças que impactam diretamente os relacionamentos. No caso de separação, deixar claro que nem tudo será como antes, mas isto não significa que que perderam a condição de filhos para aquele quem sai de casa. No caso de mudança de escola, visitar e escolher juntos a nova escola ajuda e se for preciso, ficar na escola durante o período de adaptação e acompanhar junto a professora.
Ou seja, toda mudança, precisa ser conversada e sempre que possível antes, durante e depois de uma ocorrência. Por exemplo, mudança de cidade para outra, é importante que se comece a mostrar fotos da nova casa, pesquisar junto o que tem legal para fazer, torna a mudança menos ameaçadora e prazerosa. Depois da mudança, observar as reações diante dos novos amigos, evolução do desenvolvimento ou ouras reações. Se os pais ficam atentos podem fazer correções de rumo que minimizaram os impactos e consequentemente a ansiedade.
Ensinar aos filhos que preocupação excessiva é se ocupar antecipadamente de problemas que poderão não acontecer, porém é diferente de ensinar sobre prudência. O segredo é os pais estarem atentos aos comportamentos dos filhos, porque assim conseguirão perceber as alterações.
Ângela Abdo